segunda-feira, 27 de maio de 2013

Sinceridade...


As pessoas exigem uma sinceridade que não estão prontas para receber, e sinceramente, não sei se algum dia estarão.
Se digo isso, é por que estou cansada de passar por situações do Tipo: fiz certo..? Ai vou lá e falo a verdade, e a pessoa se ofende... 
Quem nunca passou por algo assim..? Uma situação onde a sinceridade, a mocinha da história, vista por todos como qualidade, passou a ser defeito tornando-se uma grande vilã..?
Já passei por isso e já me senti um lixo só por ter sido sincera. 
Já me arrependi profundamente de não ter ficado calada, quando me perguntavam o que eu achava daquilo que tinham Feito.
Sei que às vezes falo mais do que devo. E na maioria, ouço mais do que quero. – É que a sinceridade é a companheira do meu caminho, e meus ouvidos andam atentos. 
Tudo que falam, eu ouço claramente – penso e analiso. Mas como qualquer outro ser humano não aprendo ouvindo e sim vivendo...
Se eu errar, não quero que diga “eu te avisei”, um simples “você poderia ter evitado” vai ser mais construtivo, vai me fazer analisar a situação...
Não quero uma vida de mocinha de novela, já tenho a vida que eu mereço e sou muito feliz nela, deixa a mocinha de novela com a dela, to muito bem assim. Obrigada!
Vivemos uma peça de teatro hoje em dia, cada um decorou sua fala e todos ensaiam uma vida perfeita.
 
Eu não vou ser assim, não quero uma vida perfeita, perfeição dá trabalho, irrita...
Em tudo na vida darei o melhor de mim, e farei com gosto, pode acontecer que em certos momentos a coragem fuja de mim, que eu me cale na hora em que eu deveria gritar as verdades que ninguém gostaria de ouvir, sou humana, imperfeita, sou única como você, ele e ela são...
Que hoje as diferenças sejam exaltadas, porque ser diferente é gostoso, é normal.
A sinceridade exige entrega!!!
A vida é uma estrada somente de ida, cada minuto que passa é um minuto que não volta. Cada palavra dita, é uma palavra jamais esquecida. Cada atitude tomada, é uma conseqüência que virá. – Então, por que não arriscar? – Posso me sentir mal, sofrer... Mas tentei. E dor, dor passa. – Não importa o que irá acontecer, não posso perder nenhum minuto da minha estrada.


sexta-feira, 1 de junho de 2012

Entrega


"E eu me perguntava, quase já sem aguentar mais, sem entender tamanha entrega burra, quando isso finalmente teria um fim. Quando minha coluna ia voltar a ser ereta, minha cabeça erguida e meus passos firmes? Quando eu iria superar você?"


Quanto vale a pena se entregar? Quanto vale a pena abrir mão dos seus sonhos para outra pessoa sonhar?... são tantas questões sem respostas... 

O amor não se entrega aos preguiçosos... para existir na sua plenitude exige por vezes gestos preciosos e fortes. Ou seja, a arte de ceder, porém os dois lados tem que ceder e não somente um, se não a coisa fica meio pensa entende?
Eu não fico mais ancorada à incerteza que parece interminável, que me mata internamente com uma dor terrível. Tenho meus pés no chão, firmes como uma rocha. 
Quero alguém que traga até mim verdades que até hoje não senti. Que me faça sorrir todos os dias, sem que eu tenha medo de o perder, que me acalme quando sofrer, e não me coloque à prova comigo mesma.Quero que lute contra o mundo, se uma lágrima minha for derramada, e me visse desesperada... Quero algo eterno, inabalável, um amor que é incansável e prioritário! Aquele amor que se altera com o tempo, mas que não foge, somente corre quando quer que eu vá atrás. Que cai quando está cansado, mas não desiste da meta infinita, e continua a corrida…
Muitas vezes perdemos pessoas que amamos por não demonstrar o que sentimos de verdade. Isso acontece porque temos medo, medo de nos machucar... a famosa insegurança. 
Cada atitude tomada, é uma conseqüência que virá. – Então, por que não arriscar?

Posso me sentir mal, sofrer... Mas tentei. E dor, dor passa. – Não importa o que irá acontecer, não posso perder nenhum minuto da minha estrada.Talvez, se essa metáfora do “Deixa a borboleta vir até seu jardim” fosse levada menos a sério, haveria mais amor. Porque talvez a borboleta pense ser o próprio jardim. Todos os relacionamentos são à base de jogos, cada jogada faz diferença no jogo. Por isso é importante conhecer o adversário.  
E então, deve aprender a tirar a outra pessoa do chão, mas sem fazer ela sofrer. E depois dar o chão a ela novamente. 

Existe loucura maior do que a entrega ao amor?  Como podemos ser tão loucos a ponto de nos atirarmos de cara num precipício ?

Ivana 




quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Estou de passagem nos 30...

Perdi o frescor juvenil, é verdade. Mas perdi também o ar inseguro de quando eu não sabia o que queria da minha vida, de mim mesma ou de qualquer pessoa. Não sustento mais aquele ar ingênuo, uma característica sexy de quem ainda está na casa dos 20... Mas prefiro acreditar que isso está sendo compensado por outros atributos encantadores que reveste uma mulher de 30.
Uma mulher de 30 é muito mais autêntica, centrada, certeira no trato consigo mesma... enfim, chegou a hora de passar para fase adulta de verdade não é mesmo?
Não brigo mais com meu corpo, na verdade quero brigar o menos possível!!!
Estou interessada em absorver do mundo o que me parecer justo e útil, ignorando o que for feio e baixo...
Hoje sei fingir indiferença com muito mais competêncian quando me interessa repelir, não sou mais bobinha, não fico menos inconstante... antigamente se eu pudesse não vestiria duas vezes a mesma roupa e nem acordaria dois dias seguidos com o mesmo humor, mas hoje sei lidar melhor com esse aspecto peculiar da minha condição, e poupo as pessoas que me cercam dos meus altos e baixos hormoniais, coisa que antes eu nem cogitaria fazer... atingiria quem estivesse por perto irremediavelmente!
Não preciso exibir poder, mas posso resolver tudo a meu favor antes de chegar ao ponto de precisar exibi-lo. Consigo o que pretendo sem confrontos desnecessários. Sabiamente gozo das prerrogativas da condição feminina sem engolir mais sapos supostamente decorrentes do fato se ser mulher... sexo frágil.. ingênua... Isso já passou! Fiz 30 e estou quase pulando para os 31 :)


E, como não poderia deixar de citar o sábio homem que conhece quase que plenamente as mulheres.. vai aí um textinho do Arnaldo Jabor:

Voce Mulher de 30 - Arnaldo Jabor
Quem não dá assistência, abre concorrência.
Você homem da atualidade, vem se surpreendendo diuturnamente com o "nível" intelectual, cultural e, principalmente, "liberal" de sua mulher, namorada e etc.
Às vezes sequer sabe como agir, e lá no fundinho tem aquele medo de ser traído - ou nos termos usuais: "corneado". Saiba de uma coisa... esse risco é iminente, a probabilidade disso acontecer é muito grande, e só cabe a você, e a ninguém mais evitar que isso aconteça ou, então, assumir seu "chifre" em alto e bom som.
Você deve estar perguntando porque eu gastaria meu precioso tempo falando sobre isso. Entretanto, a aflição masculina diante da traição vem me chamando a atenção já há tempos.
Mas o que seria uma "mulher moderna"?
A princípio seria aquela que se ama acima de tudo, que não perde (e nem tem) tempo com/para futilidades, é aquela que trabalha porque acha que o trabalho engrandece, que é independente sentimentalmente dos outros, que é corajosa, companheira, confidente, amante...
É aquela que às vezes tem uma crise súbita de ciúmes mas que não tem vergonha nenhuma em admitir que está errada e correr pros seus braços...
É aquela que consegue ao mesmo tempo ser forte e meiga, desarrumada e linda...
Enfim, a mulher moderna é aquela que não tem medo de nada nem de ninguém, olha a vida de frente, fala o que pensa e o que sente, doa a quem doer...
Assim, após um processo "investigatório" junto a essas "mulheres modernas" pude constatar o pior:
VOCÊ SERÁ (OU É???) "corno", a menos que:
- Nunca deixe uma "mulher moderna" insegura. Antigamente elas choravam. Hoje, elas simplesmente traem, sem dó nem piedade.
- Não ache que ela tem poderes "adivinhatórios". Ela tem de saber - da sua boca - o quanto você gosta dela. Qualquer dúvida neste sentido poderá levar às conseqüências expostas acima.
- Não ache que é normal sair com os amigos (seja pra beber, pra jogar futebol...) mais do que duas vezes por semana, três vezes então é assinar atestado de "chifrudo". As "mulheres modernas" dificilmente andam implicando com isso, entretanto elas são categoricamente "cheias de amor pra dar" e precisam da "presença masculina". Se não for a sua meu amigo... bem...
- Quando disser que vai ligar, ligue, senão o risco dela ligar pra aquele ex bom de cama é grandessíssimo.
- Satisfaça-a sexualmente. Mas não finja satisfazê-la. As "mulheres modernas" têm um pique absurdo com relação ao sexo e, principalmente dos 20 aos 38 anos, elas pensam em - e querem - fazer sexo todos os dias (pasmem, mas é a pura verdade)...bom, nem precisa dizer que se não for com você...
- Lhe dê atenção. Mas principalmente faça com que ela perceba isso. Garanhões mau (ou bem) intencionados sempre existem, e estes quando querem são peritos em levar uma mulher às nuvens. Então, leve-a você, afinal, ela é sua ou não é????
Nem pense em provocar "ciuminhos" vãos. Como pude constatar, mulher insegura é uma máquina colocadora de chifres.
- Em hipótese alguma deixe-a desconfiar do fato de você estar saindo com outra. Essa mera suposição da parte delas dá ensejo ao um "chifre" tão estrondoso que quando você acordar, meu amigo, já existirá alguém MUITO MAIS "comedor" do que você...só que o prato principal, bem...dessa vez é a SUA mulher.
Sabe aquele bonitão que, você sabe, sairia com a sua mulher a qualquer hora. Bem... de repente a recíproca também pode ser verdadeira. Basta ela, só por um segundo, achar que você merece...Quando você reparar... já foi.
- Tente estar menos "cansado". A "mulher moderna" também trabalhou o dia inteiro e, provavelmente, ainda tem fôlego para - como diziam os homens de antigamente - "dar uma", para depois, virar pro lado e simplesmente dormir.
- Volte a fazer coisas do começo da relação. Se quando começaram a sair viviam se cruzando em "baladas", "se pegando" em lugares inusitados, trocavam e-mails ou telefonemas picantes, a chance dela gostar disso é muito grande, e a de sentir falta disso então é imensa. A "mulher moderna" não pode sentir falta dessas coisas...senão...
Bem amigos, aplica-se, finalmente, o tão famoso jargão "quem não dá assistência, abre concorrência".
Deste modo, se você está ao lado de uma mulher de quem realmente gosta e tem plena consciência de que, atualmente o mercado não está pra peixe (falemos de qualidade), pense bem antes de dar alguma dessas "mancadas"... proteja-a, ame-a, e, principalmente, faça-a saber disso.
Ela vai pensar milhões de vezes antes de dar bola pra aquele "bonitão" que vive enchendo-a de olhares... e vai continuar, sem dúvidas, olhando só pra você!

Entendeu???

Ivana Leite


Fechando ciclos para abrir portas...

Sempre é preciso saber quando uma etapa chega ao final...

Se insistirmos em permanecer nela mais do que o tempo necessário, perdemos a alegria e o sentido das outras etapas que precisamos viver.


Encerrando ciclos, fechando portas, terminando capítulos. Não importa o nome que damos, o que importa é deixar no passado os momentos da vida que já se acabaram.


Foi despedida do trabalho? Terminou uma relação? Deixou a casa dos pais? Partiu para viver em outro país? A amizade tão longamente cultivada desapareceu sem explicações?


Você pode passar muito tempo se perguntando por que isso aconteceu....


Pode dizer para si mesmo que não dará mais um passo enquanto não entender as razões que levaram certas coisas, que eram tão importantes e sólidas em sua vida, serem subitamente transformadas em pó. Mas tal atitude será um desgaste imenso para todos: seus pais, seus amigos, seus filhos, seus irmãos, todos estarão encerrando capítulos, virando a folha, seguindo adiante, e todos sofrerão ao ver que você está parado.


Ninguém pode estar ao mesmo tempo no presente e no passado, nem mesmo quando tentamos entender as coisas que acontecem conosco.


O que passou não voltará: não podemos ser eternamente meninos, adolescentes tardios, filhos que se sentem culpados ou rancorosos com os pais, amantes que revivem noite e dia uma ligação com quem já foi embora e não tem a menor intenção de voltar.


As coisas passam, e o melhor que fazemos é deixar que elas realmente possam ir embora...


Por isso é tão importante (por mais doloroso que seja!) destruir recordações, mudar de casa, dar muitas coisas para orfanatos, vender ou doar os livros que tem.


Tudo neste mundo visível é uma manifestação do mundo invisível, do que está acontecendo em nosso coração... e o desfazer-se de certas lembranças significa também abrir espaço para que outras tomem o seu lugar.


Deixar ir embora. Soltar. Desprender-se.


Ninguém está jogando nesta vida com cartas marcadas, portanto às vezes ganhamos, e às vezes perdemos.


Não espere que devolvam algo, não espere que reconheçam seu esforço, que descubram seu gênio, que entendam seu amor. Pare de ligar sua televisão emocional e assistir sempre ao mesmo programa, que mostra como você sofreu com determinada perda: isso o estará apenas envenenando, e nada mais.


Não há nada mais perigoso que rompimentos amorosos que não são aceitos, promessas de emprego que não têm data marcada para começar, decisões que sempre são adiadas em nome do "momento ideal".

 
Antes de começar um capítulo novo, é preciso terminar o antigo: diga a si mesmo que o que passou, jamais voltará!


Lembre-se de que houve uma época em que podia viver sem aquilo, sem aquela pessoa - nada é insubstituível, um hábito não é uma necessidade.


Pode parecer óbvio, pode mesmo ser difícil, mas é muito importante.


Encerrando ciclos. Não por causa do orgulho, por incapacidade, ou por soberba, mas porque simplesmente aquilo já não se encaixa mais na sua vida.


Feche a porta, mude o disco, limpe a casa, sacuda a poeira. Deixe de ser quem era, e se transforme em quem é. Torna-te uma pessoa melhor e assegura-te de que sabes bem quem és tu próprio, antes de conheceres alguém e de esperares que ele veja quem tu és..


E lembra-te:


Tudo o que chega, chega sempre por alguma razão
Fernando Pessoa *grande homem...




terça-feira, 5 de outubro de 2010

Tem coisas que a vida não ensina...

A vida não me ensinou...
...dizer adeus às pessoas que amo.
...sorrir às pessoas que não gostam de mim.
...fazer de conta que tudo está bem quando não é verdade, aceitar gratuitamente agressões que não levam a nada, nem a lugar algum...

Aceitar meus erros como algo inerente ao ser humano.
Ficar inerte quando os que amo estão com problemas.
Ser hipócrita; amar aos que me machucam ou querem fazer de mim depósito de suas frustrações e desafetos...
Ficar em cima do muro...
Fechar meus olhos às injustiças; ser imune à dor de um irmão; de um amor; de um amigo...
Eu posso ser sempre melhor... sorrir quando o que mais desejo é gritar todas as minhas dores para o mundo.

Porém a vida ensinou-me e colocou em meu caminho:
Um amor; Uma alegria; Algumas belezas; Um pouco de poesia...
Ensinou-me a, algumas vezes, perdoar...

Outras, a pedir perdão.
Ensinou-me a sonhar acordada (isso, eu aprendi facilmente...)
A acordar para a realidade (Acho que nunca dormi fora dela...)
A chorar de felicidade sem vergonha de demonstrar.
Me ensinou a ter olhos para "ver e ouvir estrelas", embora nem sempre consiga entendê-las.
Sempre lutando para preservar tudo o que for possível para a felicidade do meu ser. A abrir minhas janelas para o amor; a não temer o futuro; a aproveitar o presente como presente que da vida recebi, e usá-lo como um diamante que eu mesma tenha que lapidar dando-lhe a forma da maneira que eu preferir.


E é dessa forma que tento viver e levar a minha vida para frente...

Embora, às vezes, eu tropece...

Faz parte da edificação, do crescimento!

terça-feira, 28 de setembro de 2010

Fazer a difereça...

Fazer a diferença é dar aquela contribuição única no momento certo!!!

Sempre que faço algo me proponho a dar o melhor de mim, pois com certeza irei fazer a diferença para alguém.
Tem gente que faz mesmo a diferença...
Tem gente que já nasce com uma proposta de vida definida por Deus. Um compromisso doce de passar adiante o seu desejo de acreditar em um mundo melhor. Algo como um manual debaixo dos braços para não esquecer nenhum lembrete divino.
A vida moderna tem nos afastado cada vez mais uns dos outros, estamos ficando individualistas e insensíveis. Não nos importamos, muitas vezes, com a influência do nosso comportamento nos outros. Mas ainda assim existe os que fazem a diferença...
Existem pessoas que se enchem de coragem e enfrentam o mundo, ajudam a reconstruir caminhos e restauram almas...
Tem gente que faz a diferença com seu olhar de múltiplos significados, aqueles que servem para distinguir o real do imáginário...

Na vida podemos ser escultor ou escultura.

"Podemos subtrair-nos a ignorância, podemos encontrar-nos como criaturas excelentes, inteligentes, hábeis... Podemos aprender a voar!!! (Bach 1970)

É preciso ouvir os apelos silenciosos que ecoam na alma...

domingo, 16 de maio de 2010

Ausência...

Ter, ou não ter.. eis a questão...

"... Percebi que a cada minuto tem um olho chorando de alegria e outro chorando de luto, tem louco pulando o muro, tem corpo pegando doença, tem gente trepando no escuro, tem gente sentindo ausência ..." (O Teatro Mágico)

Por muito tempo achei que a ausência é falta. E lastimava, ignorante, a falta. Hoje não a lastimo. Não há falta na ausência. A ausência é um estar em mim. E sinto-a, branca, tão pegada, aconchegada nos meus braços, que rio e danço e invento exclamações alegres, porque a ausência, essa ausência assimilada, ninguém a rouba mais de mim. (Carlos Drummond de Andrade)